Cântico dos Cânticos ou Cantares: O livro mais quente da Bíblia

Cântico dos Cânticos decifrado: 





Olá meninas abençoadas, hoje queremos falar sobre um livro muito importante para saber, o que uma garota cristã pode fazer com seu namorado antes de casar. O livro é polêmico e surpreende, por isso muitos teólogos tem medo de falar sobre ele. Abordemos o livro sem preconceitos e vejamos, o que Deus ensina. Não esqueça, que toda a Bíblia é palavra de Deus.
O que ensina esse livro da Bíblia? O que é permitido e o que é proibido no namoro cristão? Pode mostrar a bucetinha antes do casamento para o noivo? Pode chupar? Pode transar? O livro escrito pelo Rei Salomão trata do namoro dele com uma morena desconhecida, que virou depois esposa dele. (O rei Salomão teve mais de mil esposas, concubinas e outras meninas, que ganhou através de casamentos, compras ou doações de outros reis ou outras pessoas ricas ou poderosas. O livro descreve claramente, o que o rei fazia com a morena, e é evidente, que se trata dos dias antes do casamento. (Se um rei nessa época se encantou com uma menina, ele vai querê-la logo, e o casamento vai ser dentro de poucos dias. Dias, em que os noivos esperam com saudade e anseio a noite do casamento...)

Nota: As indicações “a noiva”, “o noivo” e “coro” não são originais, mas são colocados para o melhor entendimentos. Na Alemeida se usam “o esposo” e “a esposa”, pelo contexto eles ainda não parecem casados. Leiam e julguem:


Salomão e sua noiva do Cântico
O cântico dos cânticos, que é de Salomão.
A noiva:
Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o seu amor do que o vinho.
Livro sobre o Cântico
Suave é o cheiro dos teus perfumes; como perfume derramado é o teu nome; por isso as donzelas te amam.
Leva-me tu; correremos após ti. O rei me introduziu nas suas recâmaras;
Coro: em ti nos alegraremos e nos regozijaremos; faremos menção do teu amor mais do que do vinho; com razão te amam.
A noiva: Eu sou morena, mas formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão.
Não repareis em eu ser morena, porque o sol crestou-me a tez; os filhos de minha mãe indignaram-se contra mim, e me puseram por guarda de vinhas; a minha vinha, porém, não guardei.
Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: Onde apascentas o teu rebanho, onde o fazes deitar pelo meio-dia; pois, por que razão seria eu como a que anda errante pelos rebanhos de teus companheiros?
O noivo: Se não o sabes, ó tu, a mais formosa entre as mulheres, vai seguindo as pisadas das ovelhas, e apascenta os teus cabritos junto A uma égua dos carros de Faraó eu te comparo, ó amada minha.
10 Formosas são as tuas faces entre as tuas tranças, e formoso o teu pescoço com os colares.
11 Nós te faremos umas tranças de ouro, marchetadas de pontinhos de prata.
Nardo
A noiva: 12 Enquanto o rei se assentava ã sua mesa, dava o meu nardo o seu cheiro (o meu nardo exala o seu perfume). (Explicação: O nardo é uma planta das montanhas Himalaia na Índia e Nepal, que, embora baixinho, exala um odor maravilhoso. O nardo é por isso o símbolo da vagina de uma virgem ou mulher cristã ou de qualquer outra mulher boa, que é humilde e submissa, mas justamente por isso exala um espírito doce e gostoso. Depois de Cristo o nardo virou também um símbolo da “virgem pura e humilde” Maria. A noiva faz então uma alusão a sua vagina, que pela presença do noivo adorado fica molhadinha e exala o seu cheiro gostoso. Mais: http://www.franz-sales-verlag.de/fsvwiki/index.php/Lexikon/Symbole-Narde )
13 O meu amado é para mim como um saquitel de mirra, que repousa entre os meus seios. (Explicação: A mirra é uma especiaria muito preciosa e cara, a menina tem com essa comparação o seu marido em altíssima consideração. Mas a mirra é muito amarga e simboliza por isso também o sofrimento. E isso tudo se coloca entre os seios da noiva? – É uma alusão a primeira noite do casal, quando o noivo deita entre os seios da virgem e desfloreia-a, o que lhe causa dores e sofrimento.)
14 O meu amado é para mim como um ramalhete de hena nas vinhas de En-Gedi. (Explicação: Hena é uma planta pequena, e das folhas se faz um molho marrom, que pinta a pele ou madeira ou couro vermelho, quase como uma tatuagem. O símbolo tem muitos significados assim como a masculinidade, a devoção feminina, a longevidade e o ato de se abrir. Mais: http://www.hennaheaven.co.uk/section381901.html )
O noivo: 15 Eis que és formosa, ó amada minha, eis que és formosa; os teus olhos são como pombas.
A noiva: 16 Eis que és formoso, ó amado meu, como amável és também; o nosso leito é viçoso.
17 As traves da nossa casa são de cedro, e os caibros de cipreste.
Lírio branco
Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales. (Explicação: O lírio é desde a antiguidade o símbolo da pureza e virgindade. Por isso aparece muito em imagens da Maria. A rosa de Sarom não é uma rosa, mas uma planta com bulbos (veja http://en.wikipedia.org/wiki/Rose_of_Sharon ). Sarom é uma região baixa, semelhante então ao vale, em que cresce o lírio. Por que elas florescem em vales? A virgindade, o famoso hímen da menina, está escondido em um “vale”
O noivo: Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amada entre as filhas. (Em português de hoje: Como uma modelo ou atriz linda entre mulheres feias e medíocres, tal é a minha amada entre as outras meninas.)
Ela chupa de joelhos a estandarte do
amado noivo: uma menina cristã deve
mostrar nisso dedicação, fervor e
obediência
A noiva: Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os filhos; com grande gozo sentei-me à sua sombra; e o seu fruto era doce ao meu paladar. (Evidentemente a noiva senta na sombra do homem, este então fica em pé. Como ela recebe então um fruto dele? Ao que parece ela chupa a ele. Claro que para ela o seu fruto era doce.)
Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim era o amor. (Estandarte pode ter um sentido geral, mas pode ser também um alusão ao pau do amado, que está em cima dela, quando ela sentou aos seus pés para fazer boquete.)
Sustentai-me com passas, confortai-me com maçãs, porque desfaleço de amor.
A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace. (Eles estão deitados, ao que parece, e ela está de bruços, talvez para proteger a sua virgindade.)
Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis nem desperteis o amor, até que ele o queira. (Ela recomenda às meninas, para não forçar um namoro, porque o amar aparece só, quando ele quer.)
A voz do meu amado! eis que vem aí, saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros.
O meu amado é semelhante ao gamo, ou ao filho do veado; eis que está detrás da nossa parede, olhando pelas janelas, lançando os olhos pelas grades. (O gamo, um veado de porte médio, é um animal ligado à caça e ao céu estelar. Pode, porém, ser que ela se só refere à beleza do animal.)
10 Fala o meu amado e me diz:
O noivo: Levanta-te, amada minha, formosa minha, e vem.
11 Pois eis que já passou o inverno; a chuva cessou, e se foi;
12 aparecem as flores na terra; já chegou o tempo de cantarem as aves, e a voz da rola ouve-se em nossa terra.
13 A figueira começa a dar os seus primeiros figos; as vides estão em flor e exalam o seu aroma. Levanta-te, amada minha, formosa minha, e vem.
14 Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no econderijo das rochas escarpadas, mostra-me o teu semblante faze-me ouvir a tua voz; porque a tua voz é doce, e o teu semblante formoso. (Uma comparação bem
O grelinho bem escondido na fenda.
Abre uma vez sua bucetinha em
frente de um espelho e contempla
a beleza de seu grelinho. 
poética. Compara o grelinho da menina escondido entre os lábios da bucetinha com uma pomba, que fica em uma fenda na rocha, ou, como diz uma outra tradução, “no oculto das ladeiras.” Ele quer ver o semblante do clitóris. Ele tem semelhança com uma cabecinha com capuz, e se levanta o capuz, o “rosto” fica visível.)
A noiva: 15 Apanhai-nos as raposas, as raposinhas, que fazem mal 16 O meu amado é meu, e eu sou dele; ele apascenta o seu rebanho entre os lírios. (Alusão às piriguetes, que poderiam cobiçar o rapaz, mas ela quê-lo somente para si. Ele apascenta o seu rebanho entre os lírios significa, que ele enfia o seu semente só em donzelas dignas e virgens puras, e não escolhe as raposinhas, que seriam em português moderno as piranhas e piriguetes.)
17 Antes que refresque o dia, e fujam as sombras, volta, amado meu, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho dos veados sobre os montes de Beter.
De noite, em meu leito, busquei aquele a quem ama a minha alma; busquei-o, porém não o achei. (A noiva conta da sua excitação que sente nessa expectativa pouco antes da noite do casamento. Ela busca o corpo do amado, na fantasia, mas não o acha, é claro. Sente muito a falta dele.)
Levantar-me-ei, pois, e rodearei a cidade; pelas ruas e pelas praças buscarei aquele a quem ama a minha alma. Busquei-o, porém não o achei. (No seu cio desesperado a menina corre pelas ruas. Quem conhece essa situação, sabe como é.)
Encontraram-me os guardas que rondavam pela cidade; eu lhes perguntei: Vistes, porventura, aquele a quem ama a minha alma?
Apenas me tinha apartado deles, quando achei aquele a quem ama a minha alma; detive-o, e não o deixei ir embora, até que o introduzi na casa de minha mãe, na câmara daquela que me concebeu:
Conjuro-vos, ó filhos de Jerusalém, pelas gazelas e cervas do campo, que não acordeis, nem desperteis o amor, até que ele o queira. (Compara verso 2.7)
Coro: Que é isso que sobe do deserto, como colunas de fumaça, perfumado de mirra, de incenso, e de toda sorte de pós aromáticos do mercador? (Compara verso 1.13.
Eis que é a liteira de Salomão; estão ao redor dela sessenta valentes, dos valentes de Israel,
todos armados de espadas, destros na guerra, cada um com a sua espada a cinta, por causa dos temores noturnos.
O rei Salomão fez para si um palanquim de madeira do Líbano.
10 Fez-lhe as colunas de prata, o estrado de ouro, o assento de púrpura, o interior carinhosamente revestido pelas filhas de Jerusalém.
11 Saí, ó filhas de Sião, e contemplai o rei Salomão com a coroa de que sua mãe o coroou no dia do seu desposório, no dia do júbilo do seu coração.
O noivo: Como és formosa, amada minha, eis que és formosa! os teus olhos são como pombas por detrás do teu véu; o teu cabelo é como o rebanho de cabras que descem pelas colinas de Gileade.
Os teus dentes são como o rebanho das ovelhas tosquiadas, que sobem do lavadouro, e das quais cada uma tem gêmeos, e nenhuma delas é desfilhada.
Os teus lábios são como um fio de escarlate, e a tua boca e formosa; as tuas faces são como as metades de uma roma por detrás do teu véu.
O teu pescoço é como a torre de Davi, edificada para sala de armas; no qual pendem mil broquéis, todos escudos de guerreiros valentes. (Ele compara os enfeites com os broqueis com brasões etc., que penduravam na torre.)
Seios (peitos) bonitos e gazelas
Os teus seios são como dois filhos gêmeos da gazela, que se apascentam entre os lírios. (Comparação muito poética. Eles são considerados gêmeos, sendo tão iguais, e são chamados de gazelas, sendo eles tão bonitos e aliciantes.)
A noiva: Antes que refresque o dia e fujam as sombras, irei ao monte da mirra e ao outeiro do incenso. (Compara verso 1.13. A mirra lembre o precioso, mas também do sofrimento. Além disso se fala em outeiro: Quer dizer, que a menina chegará ao alto de ser noiva e princesa através do sofrimento da defloração. A fumaça do incenso sobe, quando queimado, simboliza o levantar-se do espírito, a adoração, a oração e a espiritualidade. Assim a menina é levantada para ser mulher, esposa e princesa pelo ato da defloração.)
O noivo: Tu és toda formosa, amada minha, e em ti não há mancha.
Vem comigo do Líbano, noiva minha, vem comigo do Líbano. Olha desde o cume de Amana, desde o cume de Senir e de Hermom, desde os covis dos leões, desde os montes dos leopardos.
Enlevaste-me o coração, minha irmã, noiva minha; enlevaste- me o coração com um dos teus olhares, com um dos colares do teu pescoço.
10 Quão doce é o teu amor, minha irmã, noiva minha! quanto melhor é o teu amor do que o vinho! e o aroma dos teus ungüentos do que o de toda sorte de especiarias! (O aroma dos teus unguentos é o aroma dos dois vasos segretos da noiva: a vagina e o cuzinho. Falta a boca, mas dela se fala no próximo verso.)
11 Os teus lábios destilam o mel, noiva minha; mel e leite estão debaixo da tua língua, e o cheiro dos teus vestidos é como o cheiro do Líbano.
O jardim selado de uma virgem
12 Jardim fechado é minha irmã, minha noiva, sim, jardim fechado, fonte selada. (Ela é um jardim fechado ou selado, o jardim dela é fechado. Quer dizer, que ela é ainda virgem: selada e fechada entre as pernas. O noivo ainda não pode entrar no seu jardim. Seguem-se mais palavras poéticas sobre esse jardim ou pomar:)
13 Os teus renovos são um pomar de romãs, com frutos excelentes; a hena juntamente com nardo,
14 o nardo, e o açafrão, o cálamo, e o cinamomo, com toda sorte de árvores de incenso; a mirra e o aloés, com todas as principais especiarias.
15 És fonte de jardim, poço de águas vivas, correntes que manam do Líbano! (Evidentemente ela já molhou muito.)
A noiva: 16 Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, espalha os seus aromas. Entre o meu amado no seu jardim, e coma os seus frutos excelentes! (Ela convida o noivo, incita-o abertamente a ter relações já antes do casamento.)
O noivo: Venho ao meu jardim, minha irmã, noiva minha, para colher a minha mirra com o meu bálsamo, para comer o meu favo com o meu mel, e beber o meu vinho com o meu leite. Comei, amigos, bebei abundantemente, ó amados. (O noivo responde convidando de sua vez a noiva a comer o seu “favo” com mel, ou vinho com “leite”. É bem possível que ele pensa só em ela fazer oral, e tenta com essas palavras desconversar a ideia de transarem já antes do casamento. Ou será que ele pensa também na bucetinha dela, quando fala em “comer”?)
A noiva: Eu dormia, mas o meu coração velava. Eis a voz do meu amado! Está batendo:
O noivo: Abre-me, minha irmã, amada minha, pomba minha, minha imaculada; porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos das gotas da noite. (Ele confirma mais uma vez com a palavra imaculada, que ela é ainda virgem, mas agora é ele que pede para ela lhe abrir a “porta”. Ele alega que a sua “cabeça” está cheia de orvalho, e os pêlos das gotas da noite. Isso significa que ele já esta roçando com a cabeça do pau na vagina molhada, e os “cabelos” dessa cabeça, os pentelhos, também já são cheios de gotas.)
A noiva: Já despi a minha túnica; como a tornarei a vestir? já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar? (Ela responde que já se despiu. Não iria vestir a roupa de novo. Ela está então preparada para receber o noivo na sua xaninha.)
O meu amado meteu a sua mão pela fresta da porta, e o meu coração estremeceu por amor dele. (O noivo entrou um pouco com o dedo na bucetinha, e faz a ela estremecer de amor dele.)
Eu me levantei para abrir ao meu amado; e as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura. (Ela abre a “porta” com as mãos, molhando os dedos no suco, que flui da bucetinha. Assim ela espalha o molho com o dedos.)
Eu abri ao meu amado, mas ele já se tinha retirado e ido embora. A minha alma tinha desfalecido quando ele falara. Busquei-o, mas não o pude encontrar; chamei-o, porém ele não me respondeu. (Ela está tão mergulhada no gozo e delírio, abrindo a xaninha com os olhos fechados, que nem reparou, que o noivo se retirou. Ele percebeu no último momento o perigo do pecado e fugiu, para não transar antes do casamento, deixando a noiva nua e com a xaninha aberta em vão.)
Encontraram-me os guardas que rondavam pela cidade; espancaram-me, feriram-me; tiraram-me o manto os guardas dos muros. (Ela fica tão excitadíssima, que não aguenta e corre desesperada em busca do noivo. Assim o guardas a acham e a prendem, porque deve ser uma maluca ou uma criminosa, pois mulher boa não corre na noite a toa pelas ruas.)
Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, se encontrardes o meu amado, que lhe digais que estou enferma de amor. (Ela confessa, que é doente de amor, por isso prestes a qualquer loucura;)
Coro: Que é o teu amado mais do que outro amado, ó tu, a mais formosa entre as mulheres? Que é o teu amado mais do que outro amado, para que assim nos conjures?
A noiva: 10 O meu amado é cândido e rubicundo, o primeiro entre dez mil.
Rei Salomão e sua morena
11 A sua cabeça é como o ouro mais refinado, os seus cabelos são crespos, pretos como o corvo.
12 Os seus olhos são como pombas junto às correntes da água, lavados em leite, postos em engaste.
13 As suas faces são como um canteiro de bálsamo, os montões de ervas aromáticas; e os seus lábios são como lírios que gotejam mirra.
14 Os seus braços são como cilindros de ouro, guarnecidos de crisólitas; e o seu corpo é como obra de marfim, coberta de safiras.
15 As suas pernas como colunas de mármore, colocadas sobre bases de ouro refinado; o seu semblante como o líbano, excelente como os cedros.
16 O seu falar é muitíssimo suave; sim, ele é totalmente desejável. Tal é o meu amado, e tal o meu amigo, ó filhas de Jerusalém.
Coro: Para onde foi o teu amado, ó tu, a mais formosa entre as mulheres? para onde se retirou o teu amado, a fim de que o busquemos juntamente contigo?
Livro sobre o Cântico
A noiva: O meu amado desceu ao seu jardim, aos canteiros de bálsamo, para apascentar o rebanho nos jardins e para colher os lírios.
(O noivo voltou e já está no seu “jardim” colhendo os lírios dele.)
Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele apascenta o rebanho entre os lírios.
O noivo: Formosa és, amada minha, como Tirza, aprazível como Jerusalém, imponente como um exército com bandeiras.
Desvia de mim os teus olhos, porque eles me perturbam. O teu cabelo é como o rebanho de cabras que descem pelas colinas de Gileade.
Os teus dentes são como o rebanho de ovelhas que sobem do lavadouro, e das quais cada uma tem gêmeos, e nenhuma delas é desfilhada.
As tuas faces são como as metades de uma romã, por detrás do teu véu.
Há sessenta rainhas, oitenta concubinas, e virgens sem número. (O rei Salomão teve um harém grande, em que guardou as esposas, que viraram rainhas, e outras meninas, que foram concubinas. Além disso tinha no harém muitas meninas menores ainda virgens, que esperam o dia da primeira menstruação ou outro momento adequado para  terem inauguradas as suas vaginas. Mas apesar de tantas meninas ele destaca a morena, a quem dedicou esse livro:)
Mas uma só é a minha pomba, a minha imaculada; ela e a única de sua mãe, a escolhida da que a deu ã luz. As filhas viram-na e lhe chamaram bem-aventurada; viram-na as rainhas e as concubinas, e louvaram-na.
Coro: 10 Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, imponente como um exército com bandeiras?
A noiva: 11 Desci ao jardim das nogueiras, para ver os renovos do vale, para ver se floresciam as vides e se as romanzeiras estavam em flor. (Ela desceu novamente ao “jardim” dela, que chama jardim das nogueiras, comparando os testículos com nozes. Ela quer ver as “vides” florescer, quer dizer, quer ver o pau do noivo crescer.)
12 Antes de eu o sentir, pôs-me a minha alma no carro do meu nobre povo. (Ela já se vê no carro oficial do rei.)
Coro: 13 Volta, volta, ó Sulamita; volta, volta, para que nós te vejamos.
A noiva: Por que quereis olhar para a Sulamita como para a dança de Maanaim?
Balé sobre o Cântico
O noivo: Quão formosos são os teus pés nas sandálias, ó filha de príncipe! Os contornos das tuas coxas são como jóias, obra das mãos de artista.
O teu umbigo como uma taça redonda, a que não falta bebida; o teu ventre como montão de trigo, cercado de lírios.
Os teus seios são como dois filhos gêmeos da gazela. (Veja verso 4.5)
O teu pescoço como a torre de marfim; os teus olhos como as piscinas de Hesbom, junto ã porta de Bate-Rabim; o teu nariz é como torre do Líbano, que olha para Damasco.
A tua cabeça sobre ti é como o monte Carmelo, e os cabelos da tua cabeça como a púrpura; o rei está preso pelas tuas tranças.
Quão formosa, e quão aprazível és, ó amor em delícias!
Essa tua estatura é semelhante ã palmeira, e os teus seios aos cachos de uvas.
Disse eu: Subirei ã palmeira, pegarei em seus ramos; então sejam os teus seios como os cachos da vide, e o cheiro do teu fôlego como o das maçãs, (Agora ela anuncia que vai subir nessa “palmeira”, ele vai tomar posse de sua noiva. Mas certamente pensa na noite do casamento e não na fornicação antes do casamento, porque o casamento está pertíssimo.)
e os teus beijos como o bom vinho
A noiva: para o meu amado, que se bebe suavemente, e se escoa pelos lábios e dentes.
10 Eu sou do meu amado, e o seu amor é por mim.
11 Vem, ó amado meu, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias.
12 Levantemo-nos de manhã para ir 13 As mandrágoras exalam perfume, e às nossas portas há todo o gênero de excelentes frutos, novos e velhos; ó amado meu, eu os guardei para ti. (Anuncia o muitos “frutos”, as delícias do amor, que esperam a um casal.)
Ah! quem me dera que foras como meu irmão, que mamou os seios de minha mãe! quando eu te encontrasse lá fora, eu te beijaria; e não me desprezariam! (Ela deseja que fosse a irmã dele para já poder beija-lo publicamente antes do casamento, sem ninguém pensar em mal.)
Eu te levaria e te introduziria na casa de minha mãe, e tu me instruirias; eu te daria a beber vinho aromático, o mosto das minhas romãs. (Em português moderno: Eu te levaria para a casa da minha mãe, e te daria a beber os meus beijos aromáticos e o mel suculento da minha bucetinha.)
A sua mão esquerda estaria debaixo da minha cabeça, e a sua direita me abraçaria. (Ela imagina, como ela deita debaixo dele.)
Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, que não acordeis nem desperteis o amor, até que ele o queira.
Coro: Quem é esta que sobe do deserto, e vem encostada ao seu amado?
O noivo: Debaixo da macieira te despertei; ali esteve tua mãe com dores; ali esteve com dores aquela que te deu ã luz. (Aqui no final do livro acontecem algumas guinadas súbitas, que nem tem explicação sempre convincente. Pode ser também, que falta uma parte no texto, que se perdeu. Ao que parece o noivo fala da defloração agora já no passado. Ou o casamento já passou, ou ele imagina somente pregozando.)
Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço; porque o amor é forte como a morte; o ciúme é cruel como o Seol; a sua chama é chama de fogo, verdadeira labareda do Senhor. (Ela fala da preocupação de perder o amado. O ciúme de uma menina com mil concorrentes, esposas, concubinas e outras meninas, deve também ser difícil para controlar.)
As muitas águas não podem apagar o amor, nem os rios afogá- lo. Se alguém oferecesse todos os bens de sua casa pelo amor, seria de todo desprezado.
Temos uma irmã pequena, que ainda não tem seios; que faremos por nossa irmã, no dia em que ela for pedida em casamento? (Elas pensam na irmã pequena da noiva e como ela deve ser introduzida no casamento. Ela, como irmã de uma princesa, deve ser muito cobiçada pelos rapazes, e é necessário proteger a virgindade dela:)
Se ela for um muro, edificaremos sobre ela uma torrezinha de prata; e, se ela for uma porta, cercá-la-emos com tábuas de cedro.
A noiva: 10 Eu era um muro, e os meus seios eram como as suas torres; então eu era aos seus olhos como aquela que acha paz. (Ela lembra que quando pequena protegeu a sua bucetinha também com tanta dedicação, e por isso o Salomão se agradou dela, entre outras razões, que são a beleza, o bom cheiro e mais, já mencionados.)
Coro: 11 Teve Salomão uma vinha em Baal-Hamom; arrendou essa vinha a uns guardas; e cada um lhe devia trazer pelo seu fruto mil peças de prata. (O coro do povo lembra a um acontecimento pouco elogiável na vida de Salomão. Ele possuía uma menina em Baal-Hamom. Chamando-a de vinha significa que Salomão dormiu com ela, regando a sua vinha. É também comum, que um rei logo dorme com uma menina, que ele compra ou ganha. Evidentemente não gostou tanto dela; talvez ela tivesse um defeito como a origem duvidosa ou a falta da virgindade. Por isso Salomão alugou-a como uma prostituta às suas guardas.)
A noiva: 12 A minha vinha que me pertence está diante de mim; tu, ó Salomão, terás as mil peças de prata, e os que guardam o fruto terão duzentas. (A noiva releva que a vinha dela pertença a ela mesmo, porque não foi comprada mas namorou livremente com Salomão. Por isso os, que podem usa-la só ganham. Sobretudo o rei Salomão, mas quem sabe também os guardas, quando o rei já arranjará outras meninas e não se lembrará mais da morena, que antes amou tanto.)
O noivo: 13 Ó tu, que habitas nos jardins, os companheiros estão atentos para ouvir a tua voz; faze-me, pois, também ouvi-la:
A noiva: 14 Vem depressa, amado meu, e faze-te semelhante ao gamo ou ao filho da gazela sobre os montes dos aromas.
Resumo: É evidente, que são noivos e não casados. As colocações noivo e noiva não são originais, mas adicionais que se encontram em muitas Bíblias. Algumas traduções colocam esposa e esposo. Mas se fossem já casadas, não faz lógica que o esposa foge e não desvirgina a sua esposa. A fuga dele seria um comportamento errado  e pecaminoso.
Resultado: O noivo não pode desvirginar a menina antes do casamento.
A noiva pode ficar nua e mostrar tudo ao noivo, e ele pode tocar em tudo, mas não pode romper o hímen   
Ela pode ser chupada e pode também chupar o rapaz.
Se ela pode fazer anal, não é explicado com palavras claras.
O livro coloca a responsabilidade para não deflorar a menina no rapaz. Ela até se oferece como uma menina boa e submissa, deixando a decisão com o rapaz. Mas não é possível fazer desse comportamento uma recomendação para meninas de hoje, porque nesse caso se tratou de um rei do povo de Deus, então uma figura sublime e quase santa, e como 
súdita a menina tem que obedecer a ele. Também o comportamento dela não é avaliado. Pode ser, que a Bíblia relata o comportamento generoso da menina, mas não quer dizer que é um exemplo bom a seguir. É então mais seguro, se a menina faz de tudo para manter a sua pureza e de seu hímen, e de não animar o rapaz para torrá-la antes do casamento. Se o rapaz insistir..., bom, aí ela não vai embirrar e brigar, mas ser submissa e dócil, mas isso é outro tema... o certo seria ter um rapaz crente, que conhece a vontade de Deus e não queima a sua namorada querida, linda e adorada.
Além disso esse amor grande simboliza o amor, que Cristo tem para a sua noiva, a igreja, ou então você, menina abençoada, e todos os outros cristãos.
Em submissão a noiva cristã deve esperar o noivo. Ela lhe oferece tudo, mas espera que ele tome a iniciativa. Assim o cristão se aproxima da igreja, e a igreja a seu Senhor Jesus.


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